Rentabilidade da previdência privada
- MKM Consultoria em Seguros
- 23 de dez. de 2019
- 5 min de leitura

Entenda a previdência privada
Vamos falar de algo que pode ajudar você a se planejar hoje para chegar ao futuro com dinheiro no bolso: a previdência privada. Com ela você contrata um plano a qualquer momento, decide com quanto quer contribuir e por quanto tempo, pode fazer aportes extras para receber uma renda futura ou usar o dinheiro como quiser.
Você já fez seu plano de previdência privada? Então continue nos acompanhando para entender mais sobre o tema.
A ideia de previdência
Uma pessoa previdente é aquela que se prepara com antecedência a algum acontecimento. No universo financeiro não é diferente.
Ao iniciar um plano de previdência, a pessoa contribui mensalmente com o valor que quiser, pelo tempo que desejar. No final, ela terá formado uma reserva financeira para desfrutar como quiser: sob a forma de renda mensal ou da retirada total.
A previdência social e a previdência privada
A Previdência Social é o sistema público que garante a aposentadoria e outros benefícios aos trabalhadores brasileiros, como auxílio-doença, auxílio-acidente, salário-maternidade, pensões, e assim por diante. O valor mensal é descontado do salário dos trabalhadores. A Previdência Social funciona no regime de repartição, ou seja: o trabalhador que está ativo, contribui para o pagamento daqueles que estão aposentados. Lá na frente, quando aqueles que estão trabalhando hoje se aposentarem, a sua aposentadoria será custeada por quem estiver trabalhando na época. Esse sistema funciona enquanto existirem mais pessoas trabalhando e contribuindo, do que afastadas e aposentadas. O problema é quando essa situação se inverte, ou seja, quando o país tem mais pessoas idosas recebendo do que jovens contribuindo. Nesse cenário, o sistema tende a se esgotar.
Na previdência privada é o próprio trabalhador quem contribui para a sua própria previdência por meio de uma reserva individual até transformá-la em renda ou retirar o valor total no momento da aposentadoria. Isso significa que quanto mais ele contribui, mas receberá no futuro. O valor vai variar conforme os rendimentos dos fundos de investimento onde esse dinheiro estiver aplicado.
Tipos de previdência privada
Existem dois formatos de previdência privada: aberta e fechada.
Previdência privada aberta: são planos que qualquer pessoa — física ou jurídica — pode aderir. Eles são comercializados por seguradoras e instituições financeiras.
O órgão que regula as atividades desses planos de previdência privada aberta é a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), atrelada ao Ministério da Fazenda.
Previdência privada fechada: esse tipo de previdência é conhecido como fundos de pensão. São planos criados por empresas privadas ou associações, e a adesão é restrita aos funcionários dessas empresas.
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) , autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social, é o órgão do governo responsável por fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência.
As modalidades de planos de previdência privada
A modalidade do plano de previdência privada — PGBL ou VGBL — é escolhida no momento da contratação.
PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres)
O PGBL é indicado para as pessoas que optam pela declaração completa do Imposto de Renda, mas vale reforçar que essa dedução não implica na isenção do IR. Essa modalidade permite ao investidor deduzir do IR os aportes feitos ao fundo de previdência — até um limite de 12% da renda bruta tributável do investidor. A incidência desse imposto ocorrerá na retirada dos recursos do plano, sobre o valor total do resgate ou sobre a renda vitalícia que será recebida pelo beneficiário.
VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres)
O VGBL é indicado para quem é isento ou faz a declaração simplificada de IR. Também é ideal para quem já aplica em um plano PGBL e deseja investir mais que 12% de sua renda bruta tributável. Planos VGBL não permitem a dedução de IR das contribuições e aportes feitos ao plano, mas o imposto incidirá apenas sobre os rendimentos do fundo, e não sobre o total acumulado.
As vantagens da previdência privada
Complementação da aposentadoria:
O teto para a aposentadoria de quem contribui com o INSS é R$ 5.839,45 (base set/19). Caso o contribuinte queira ter uma renda maior que essa na aposentadoria, ele pode investir em um plano de previdência privada. Essa é uma ótima alternativa para manter o padrão de vida ao se aposentar.
Realização de projetos de vida:
Fazer um plano de previdência privada é uma iniciativa inteligente e confiável. A médio e longo prazos, as aplicações proporcionam bons resultados. Lá na frente, você poderá transformar os recursos em renda mensal para complementar sua aposentadoria ou pode retirar para realizar a viagem dos sonhos, abrir um negócio próprio ou fazer o que quiser.
Incentivo fiscal:
O incentivo fiscal da modalidade PGBL é, na realidade, um adiamento do imposto, que será cobrado no resgate ou no pagamento da renda lá no futuro. A vantagem está em reinvestir o valor da dedução no próprio plano para aumentar a reserva futura.
Outra vantagem é que os planos de previdência não têm tributação semestral, chamado de come-cotas.
Planejamento sucessório:
Os recursos da previdência privada não entram em inventário. São pagos diretamente aos beneficiários sem burocracia. Isso significa menos gastos e menos tempo para os beneficiários receberem o dinheiro.
Proteção da renda:
Em um plano de previdência privada é possível incluir proteções aos riscos de perda de renda hoje e no futuro:
Renda em caso de invalidez: ajuda a manter o equilíbrio financeiro pois repõe a perda de renda em função da impossibilidade de trabalhar. Essa renda é paga em caso de invalidez permanente total por acidente ou doença.
Pensões
· Pensão ao Cônjuge: um apoio financeiro nos primeiros tempos de perda de renda do(a) parceiro(a) para as despesas do dia a dia.
· Pensão aos Menores: um apoio financeiro para manter o padrão de vida dos filhos na educação, alimentação e lazer sem abalar as demais contas, após a perda da renda principal da família;
· Pensão por Prazo certo: um apoio financeiro para o período inicial da perda, até que o(a) parceiro(a) ou a família consiga se reequilibrar.
Onde o dinheiro é aplicado?
Para fazer o dinheiro render, as contribuições feitas ao plano de previdência privada são aplicadas diretamente em Cotas de Fundos de Investimento Especialmente Constituídos. Assim, ao contratar um plano, o investidor pode escolher onde seu dinheiro será aplicado.
Taxas dos planos de previdência privada
Taxa de administração financeira
É calculada com base em um percentual do saldo acumulado no fundo. Ela é paga mensalmente à administradora da previdência complementar. A TAF é um percentual fixo, expresso em base anual, definido em regulamento e descontado diariamente de forma proporcional no valor da cota do fundo.
Taxa de carregamento
Trata-se de um percentual cobrado sobre os aportes financeiros feitos ao fundo. Destina-se a despesas administrativas inerentes à gestão do plano. A taxa de carregamento pode incidir tanto nos aportes eventuais (menos comum atualmente), quanto na saída do plano
A rentabilidade da previdência privada
Tanto no PGBL quanto no VGBL, o dinheiro da reserva vai rendendo conforme o resultado das aplicações do fundo. A rentabilidade, obviamente, não é garantida em todo o tempo, pois ela depende das oscilações do mercado financeiro. No entanto, como o dinheiro ficará investido por anos — ou até décadas — a rentabilidade da previdência privada pode render um bom resultado no fim do plano.
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